Pesquisar este blog

terça-feira, 15 de junho de 2010

UMA LEMBRANÇA AGRADAVEL


Conforme realatei no tópico sobre o Alvaro Varanda, passei dias agradabilíssimos na sua Fazenda Monte Café, em Sapucaia, RJ.
Uma Fazenda belíssima, construida no século XIX, com Senzala, Terreiro de Café, muito conservada, com seus móveis originais e demais apetrechos de uma Fazenda dos tempos dos Barões do Café.
De manhã tomávamos o café numa enorme mesa, com direito a frutas da própria fazenda.  O leite, o queijo, a qualhada, a manteiga, as roscas, os pães, os biscoitos, os bolos, os ovos, todos produzidos alí.
Mas, tinha uma brôa de fubá, como nunca mais provei igual.
 Bem, vou parar por aqui. Se começar a falar de almoços e jantares não vai sobrar espaço para contar uma das histórias contadas pelo Alvaro.
Depois do café, eu o Netinho e o Luiz andávamos a cavalo, andávamos para todo o lado, atacávamos o pomar, e só parávamos para almoçar. À tarde se repetiam as explorações até a hora do jantar.
Depois do jantar, o Alvaro pegava suas fotos troféus, recortes e etc. me deliciando com suas histórias, que fazem parte da história do automobilismo brasileiro.
 Esta foto de Brasilia me trouxe a lembrança dessa história.


ALVARO VARANDA e o JK, 2º lugar na inauguração de BRASILIA.

 -"Fui convidado pela FNM para dirigir um FNM JK 2000, na corrida de inauguração de Brasilia.
 Aleguei que nunca havia dirigido esse carro, e indaguei se haveria tempo pra me adaptar ao carro, no que fui informado que eu iria dirigindo o carro até Brasilia, o que me daria tempo para me familializar com ele. Aceitei a impreitada e fui para a nova Capital.
Bem, deu-se a largada, o Chico Landi com outro JK, pulou na frente e eu colei nele, estudando uma maneira de ultrapassa-lo.
Nnuma das descidas para contornar a Rodoviária, freiei dpois dele, coloquei por dentro e assumi a ponta, com o Chico sempre colado em mim.
 Como você sabe, a alavanca do cambio do JK fica na coluna  da direção, e alí se distribui as 5 marchas.
 Na penultima volta, pisei o pedal do freio na entrada da curva, caprichei o "puta-taco",  reduzi de quarta para terceira e acelerei.
O carro ficou frouxo e saiu escorregando.
Tinha entrado uma quinta.
Voltei para terceira, acelerei tudo que podia, mas o Chico tinha conseguido passar e tive que me contentar com o segundo lugar."
 
Imaginem como eu bebia essas histórias, enebriado e sonhando um dia poder participar de competições.