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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

EQUIPE CASARI/BRAHMA



Norman Casari dispensa comentários, um piloto fora de série e um ser humano idem. Me lembro da primeira vez que ví o Norman correr, com seu DKW preto, numeral #96 e o patrocinio (paitrocinio? rs) da EDMETAL. Depois disso andou em diversas baratas, inclusive bateu record com o CARCARÁ.

Norman de Formula II









 Corria de MAVERICK quando resolveu construir o CASARI A1. Chassi tubular, motor de GALAXI V8, frente de fibra, se não me engano de um AC, e traseira de aluminio, feita pelo gênio "Peixotinho". Nisso, com o auxilio do Marcelo Agnaga, fecha contrato com a cervejaria BRAHMA. Muda a oficina para Itaipava, onde hoje é o Shoping Vilarejo, convida o Renato Peixoto, que acabara de construir o REPE 227 em cima de um chassi de Formula FORD. Os protótipos foram batizados de Chopp da BRAHMA e Guaraná da BRAHMA, numerais #96 e #97.


CASARI A1, com Jan Balder e , Zé Milosky (Chefe da Equipe)recebendoinformaçõesdoJan.                                                                                                                            
A LOLA  no Grid, Norman no comando e Renato Peixoto  no REPE 227 .                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
Com o sucesso da Equipe, Norman comprou a LOLA T70 dos irmãos De Paoli, mudando o númeral #96 para a LOLA, que passou a se o principal carro da Equipe passando A1 a ostentar o numeral #98, passando a ser pilotado por Jan Balder.
A Equipe tinha como Manager o Marcelo Agnaga, como Chefe de Equipe José Luiz Milosky, como Mecanicos Thomás Woldenbach, Renato Cabral, Tião e Ton Mix.

                                                                                                                                                                                                        Renato Cabral e Ton  Mix.                                                                                                                                                                                                 
Thomás Wondenbach acertando a LOLA sob o olhar atento de Tania Scher.


Baixando a Bota: Sobre a eatréa do POSCHE 910 de Mário Olivetti

Baixando a Bota: Sobre a eatréa do POSCHE 910 de Mário Olivetti

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sobre a eatréa do POSCHE 910 de Mário Olivetti









Amigos, o Saloma já postou o resultada de uma Subida de Montanha, da qual participei na categoria Estreantes/Novatos. Estou repetindo a classificação dessa prova e acrescantando a classificação dos Pilotos de Turismo e Formula Vê. Para que uns relembrem e outros conheçam mais um pouquinho do Automobilismo Romantico. O grande Toni Seabra que é cobra em análises de desempenho com a palavra.


Nesta Prova houve a estreia do PORSCHE 910 do Mário Olivetti, (http://www.mestrejoca.blogspot.com/ conforme o blog do Mestre Joca.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Petropolitanos na Poeira

Nem só de asfalto vivem os Pilotos Petropolitanos, "Carlinhos" Salvini e seu filho Guido, por exemplo se dedicam a participar de provas Off Road.
Carlinhos iniciou sua carrereira correndo de JK, depois passou para moto, tendo participado juntamente com Guido de alguns Rallys da Independência.

Sendo proprietário de empresas de transporte, onibus e caminhões, resolveu tentar a sorte disputando Rallys com caminhões, a princípio pilotando e tendo seu filho Guido como navegador.

                                                                                                                                                                           Depois de bastante sucesso como Piloto, resolveu transferir para o filho as funções de Piloto e se tornou Chefe de Equipe.Mais informações, veja em:   http://www.salviniracing.com.br/

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Renato Peixoto

                        

Renato Peixoto (Peixotinho ou Smidth pros amigos, rs) além de grande Piloto foi também Lanterneiro (Funileiro, apelidado de "Martelinho de Ouro"), Preparador e Construtor.


Muito se fala sobre o REPE227, construido por ele em alumínio, sobre um chassi de Fórmula Ford. Mas pouco se comenta sobre parte da carroceria do CASARI A1, sobre as Pick Up's que construiu para FNM, modificando JK's, a BMW eo MINI COOPER spider, e principalmente sobre o Santa Matilde, SM 4.1.
O Empresário Humberto Pimentel, Presidente da Santa Matilde, fábrica de Vagões, sediada em Três Rios, queria construir um carro esportivo baseado nos belos desenhos de sua filha Lídia, para tanto, contratou o Renato Peixoto desenvolver o ambicioso projeto.

Peixoto se mudou de "mala e cuia" para Três Rios e foi um, talvez o principal, responsável por essa beleza da indústria nacional.

sábado, 21 de novembro de 2009



João José Carvalho Hingel, o "Gago".

O "Gago" ou "Gago PC" (gago pra carai), pros amigos mais chegados, veio de uma numerosa familia, 4 irmãos (infelizmente já se foram todos) e 3 irmãs. Dos 4 irmãos, o mais ligado ao João era o Serginho, um abnegado, fiel escudeiro.

A primeira corrida do Gago foi com um Gordini, numeral #16, carro de um amigo, Pedro "Pitú" Andrea de Almeida, com quem depois fez dupla correndo de TL.

O pai, Gilberto Hingel, montou uma autorizada VW, a Hingel, e o Gago passou a ser dublê de Piloto e Preparador, sempre com apoio do Serginho.

Depois do Gordini começou a correr com o FUSCA do Luiz "Enrabativo" Pires de Sá, depois TL e finalmente com PASSAT.

O apelido de "Enrabativo" se deve à fraze proferida por seu proprietário: -- " Meu fusca é altamente ENRABATIVO, não tem pra ninguém, enraba qualquer fusca."

Um boa praça mas meio sonhador, chegou a montar um esquema para que eu e o Mário Olivetti fizéssemos uma prova longa em Interlagos, mas ele e o Mário brigaram antes do evento.

Mas, o foco da história é o Gago, uma "senhora bota", altamente técnico e observador.

Dotado de um fino humor, nos fazia rir costantemente com suas histórias e comentários.

Uma delas: O Posto de Gasolina da família, denominado de Posto 2, em Correas, dispunha de 3 galpões, que o vélho Gilberto alugava. Num deles funcionava uma oficina mecânica. Certa feita, um senhor para um Ford 1946 na oficina e se dirige ao mecânico:

--"Por faaaavor, o meu caaaaarro está daaando uma rarratiada. Dá prá você daaar uma olhaaadinha?"

O mecânico prontamente responde:

--"Poode ddedeixar, eeenquaaanto o sessenhor toma uuum caaafézinho no no bar eu rerresolvo."

O cidadão saiu muito puto, entrou no posto, o João sentado atrás da mesa, o senhor vira pra ele e desabafa:

--"Que caaara aaatrevivido eeeesse mecânico. Nuuunca me viu, e fiiiica me imiiitando."

Nessa altura, o João José, só balançava a cabeça concordando.

--"Porra, só tem maaaluco aquí. Um fica me imiiitando e outro nããão reeeesponde nada, só fiiica babalançando a caaabeça."

Nisso entra o Serginho e esclarece:

--"Calma meu Senhor, o mecânico não estava lhe imitando, ele é gago mesmo, e o meu irmão não respondeu porque ele é mais gago ainda e o Senhor podia lhe dar uma porrada."

Risos, confraternizações e foram todos ao café.

Com o tempo conto outras.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Corrigindo as fotos



Com a cortezia do Mestre Joca, as fotos em tamanho maior.
Obrigado Grande Mestre.

Segunda Prova do Torneio BUA








Com a devida Vênia dos Mestres Blogueiros, Joca e Saloma, estou postando a minha primeira história.


Segunda Prova do Torneio BUA


Descemos para o treino livre de sexta feira. Chegando ao Autódromo começaram os problemas. Ainda não tinham resolvido se haveria a prova de Estreantes.
Credenciais?
Nem pensar!
Depois de muita discussão ficou resolvido que haveria a Prova.
O Juca o Alemão e o Erwin, tiveram que entrar nos boxes escondidos. Todas as atenções para os Formula Ford. Lá pelas tantas um cara chega da Arquibancada e grita: "Ô Girão, manda uma credencial pra mim, uma pra mulher do Wilsinho e uma pra namorada do Emerson!"
Foi prontamente atendido, e nós, nem credencial para mecânico.
Terminado o treino da Formula Ford, não liberam a pista para o treino dos carros de turismo, pois estavam rebocando um Formula Ford que tinha pifado na pista.
Amaury Mesquita entra no MINI COOPER e diz que vai treinar de qualquer jeito. O Girão disse que não podia e o Amaury desceu do carro e esculhambou o "seu" Amadeu: " O Girão, você está pensando que Piloto é palhaço? Somos nós que fazemos o espetáculo, se agente parar de vir aquí quero ver você e a Mariana (Secretária do Girão) fazerem corridas de bicicleta. Ou você respeita essa turma que se sacrfica para correr nessa bagunça, ou não vai ter porra de corrida nenhuma!!!"
Todos os Pilotos de Turismo apoiaram o Amaury. Baixinho de culhão roxo.
Depois de liberados os treinos tudo voltou ao "normal".
Possibilidades de algum acerto, zero, mas tudo bem. Treinamos e subimos lá pra nossa terrinha, né Saloma?
Me reuní com o Erwin para ouvir os conselhos sobre marcação de tempo e a corrida. O cara era fantástico. "Pedro amanhã, na marcação de tempo, você faz o tempo pra largar bem, o único fusca que pode andar com o nosso é o do Botelho, o MINI vai sumir na frente mesmo. Quando eu te sinalizar é porque você já está no teu melhor tempo, que deve ser 1.54" e quebrados. Daí em diante você inventa, e tenta criar uma alternativa mais rápida, não esquece de fazer o "relevê" da Norte por cima umas três vezes para eu cronometar, pode ser uma opção."
Fazer por cima do "relevê" era foda, você passava na beirinha do asfalto, não via nada do seu lado direito, dava aimpressão que alí era um abismo, uma escapadinha e já era. Um cara, com um PUMA, deu uma porrada na lateral trazeira da ALFA P33 do "Moco" na entrada daquela curva e depois saiu reto demolindo o PUMA.
Cara, dava uma saudade de casa!!!!!! rs.
Bem, no sábado saímos pra marcar tempo, dei umas 2 voltas de vagar, vendo se não tinha óleo ou areia em nenhum ponto e fui pra hora da verdade na terceira volta o Erwin sinalizou 1.54" alto e o sinal de OK, na quarta passei por cima, na norte na quinta novamente, e parei. Ele me recebeu com aquele sorriso e me disse:
"Você tirou o pé no "relevê", virou 1,54" cravado,se não, tinha virado 53' e quebrados. Cagão, rs."
Argumentei que era muito arriscado e que só voltaria a fazer numa nescessidade.
Bom, no domingo, eu estava novamente em terceiro no Grid, com o MINI e o FUSCA do Botelho numeral #6 na minha frente.
Dada a largada procurei fazer a Sul bem rápido e tirar a pequena diferença que o Botelho tinha aberto no Retão. Saí da Sul embutido nele, tentei botar por dentro na Entrada do Miolo, na ferradura, no S e não consegui, ele abriu um pouquinho até a Norte, colei nele na freada,saí da Norte colado, e ele abriu um pouquinho de novo no Retão, novamente tentei de tudo no miolo e repetiu-se a história da volta anterior, em vista disso pensei: Assim vou acabar me matando. Pelo menos por enquanto vou aliviar."
Dei uma maneirada e ele percebendo também deu, pois não tinhamos como chegar no MINI.
Quando passei em frente aos Boxes, o Josil (Josil José Garcia, Preparador e Piloto, radicado em Sampa, grande cara) quase entrou na pista sinalizando pra que eu apertasse o cara. Fiz sinal que sim, mas continuei leve. Cada vez que passava em frente aos Boxes o Josil quase pulava dentro do carro, puto comigo. rs
Quando sinalizaram que era a última volta, eu pensei "ou dá ou desce", é agora.
O Botelho estava tranquilo, com o segundo lugar na mão, fiz a Sul pendurado, de quarta, depois de um leve toque no "pedal do meio", segurando na ponta dos dedos, e puxei pra dentro na saida. Na Entrada do Miolo quando ele me procurou no retrovisor já era, freei do lado dele, por dentro,espetei a terceira ele tomou um susto, quiz forçar por fora, deu uma escapada, com isso abri um pouquinho, meu carro era melhor de curva, e abri mais um pouquinho na Ferradura, mais um pouquinho no S, e depois do S na curva suave para a esquerda passei a quarta, uma quarta mais curta, idéia do Juca e do Erwin, o FUsca deu um pulo e eu abri mais um pouquinho. Quando freei na entrada da Norte o Botelho já vinha por dentro pra frear do meu lado, aí usei os conselhos do Erwin e mandei a bota, fazendo por cima do "relevê", o Botelho ficou sem referencia de tomada, deu uma outra escapada e eu cruzei na frente dele.
Um gentleman, emparalhou comigo no retão, me aplaudiu, fez sinal para darmos juntos a volta, no que aceitei, claro, e fizemos a volta juntos, os bandeirinhas agitando as bandeiras, e o público vibrando e nos aplaudindo.
Emocionante.
Paramos nos boxes, a turma enlouquecida de alegria, o Botelho me deu um abraço, disse que se distraiu e dançou.
Abraços, congratulaçõe, mas sem pódium, a Federação Carioca de Automobilismo, leia-se Girão/Mariana não haviam levado as Taças para os Estreantes.
Me devem até hoje um Trofeu de 2º lugar.

Aguardo suas postagens. Obrigado.

Esatamos iniciando esse blog, com o intuito de relembrar as provas, os pilotos e as lendas do Automobilismo brasileiro.
Sejam bem vindos.